Alguns analistas calculam que o preço dos alimentos pode dobrar nos próximos cinco a sete anos, tornando itens hoje comuns, como carne, em artigo de luxo.
Veja abaixo algumas alternativas que, embora estranhas à primeira vista, são apontadas como caminhos prováveis para resolver lacunas na demanda por alimentos.
- Insetos
O governo holandês já investiu um milhão de euros em pesquisa sobre como inserir carne de insetos nas dietas de seus cidadãos e preparar leis para regulamentar sua criação.
Insetos fornecem tanto valor nutricional quanto carne de mamíferos, mas custam e poluem muito menos. Cerca de 1, 4 mil espécies poderiam ser consumidas pelo homem, compondo salsichas ou hambúrgueres.
Boa parte da humanidade já come insetos, especialmente na Ásia e África. Mas os mercados ocidentais devem resistir à ideia e vão ser necessárias grandes campanha de marketing para tornar aceitável ideia de incluir insetos como gafanhotos, formigas e lagartas no cardápio.
- Carne de laboratório
Cientistas holandeses criaram carne em laboratório usando células-tronco de vaca e esperam desenvolver o primeiro "hambúrguer de proveta" até o fim de 2012.
A produção de carne artificial poderia trazer grandes benefícios ao meio ambiente, pela redução no número de cabeças de gado - grandes emissores de CO2 - e nas áreas de floresta desmatada para a criação de pastos. A carne de laboratório poderia ser manipulada para ter níveis bem mais saudáveis de gordura e nutrientes.
Os pesquisadores holandeses dizem que a meta é fazer a carne in vitro ter o mesmo gosto que a tradicional - coisa que ainda está longe de ter.
- Algas
Elas podem alimentar homens e animais, oferecer uma alternativa em graves crises alimentícias e ainda abrem mão do gasto de terra ou água potável para seu cultivo.
Cientistas ainda apontam para o potencial de algas como fontes de biocombustíveis - o que reduziria a dependência dos combustíveis fósseis.
Alguns especialistas preveem que fazendas de algas poderiam se tornar a mais promissora forma de agricultura intensiva.
Elas já existem em países asiáticos como o Japão.
Como os insetos, elas poderiam ser introduzidas em nossas dietas sem que soubéssemos. Cientistas na Grã-Bretanha estudam a substituição de sal marinho por algas em pães e outros alimentos industrializados.
Grãos têm um forte sabor, mas com baixo índice de sal, sendo portanto, mais saudáveis.
Fonte: BBC e http://www.facebook.com/ topnutricao
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