Tudo bem, “não vamos” por toda a
culpa na batata frita, nem no hambúrguer ou refrigerante (diário? Você por acaso bebe água? Refrigerante não conta!), até
porque se trata de doenças com uma etiologia multifatorial ( Etiologia?),
sendo associadas à soma dos riscos do ambiente (social, urbano, cultural, financeiro etc.) em que o seu “chegado”
vive, juntando também o comportamento dele, e o mau hábito de comer comidas
ditas “porcarias” com o hábito de
fumar e a falta de atividade física (e
não me refiro a academia, falo da pessoa totalmente estática, que mal anda
durante o dia inteiro).
Parte disso está em o quê seu colega coloca na boca,...e você? Quantas vezes já leram um rótulo nutricional? Vocês conseguem entendê-los? Não? E a marca da sua bolsa (ou carteira)? Sabe de onde ela veio e de que material é feito? E o carro novo? Sabe trocar o pneu? Leu as instruções básicas do seu novo celular? Então porque dão tão pouca atenção a produtos que iram colocar dentro do seu corpo? E que muitas vezes são os responsáveis pela a enxaqueca do fim do dia, ou da depressão, ou talvez da sinusite que não passa e não te deixa dormir direito?
Por isso é importante saber ao
menos conceitos básicos, podemos começar pelos já citados, aditivos, pois pouco
se fala sobre eles. Por que será? Muito dinheiro envolvido, talvez (?).
Primeiro você precisa saber que
aditivo alimentar tem uma conceituação grandinha, mas interessante, leia
comigo:
“Aditivo alimentar é qualquer substância que enquanto tal não se
consome normalmente como alimento, nem tampouco se utiliza como ingrediente
básico em alimentos, tendo ou não valor nutritivo, e cuja adição intencional ao
alimento com fins tecnológicos (incluindo organolépticos) em suas fases de
fabricação, elaboração, preparação tratamento, envasamento, empacotamento,
transporte ou armazenamento, resulte ou possa preservar razoavelmente por si,
ou seus subprotudos, em que um componente do alimento ou um elemento que afete
suas características.” (segundo The Joint FAO/WHO Expert Comitte on Food
Additives – JECFA) Que é o comitê responsável pela avaliação mundial dos
aditivos alimentares.
Seu filho só come mini chicken,
arroz, batata frita, e chips no fim do dia? Porque será? Ele diz que só quer comer iogurte
vermelhinho, gelatina, refrigerante, biscoitos e balas? Como anda as cores da
salada do SEU prato? Você senta do lado dele ao menos em uma das refeições do
dia para comerem juntos à mesa? Você não está sabendo à hora certa de dar amor
e à hora certa de disciplinar? É, prevejo que você terá sérios problemas.
Além dos problemas comportamentais/sociais. |
Vamos avaliar essa montanha russa
do seu dia a dia ao longo do desenvolvimento do seu filho, vou citar pesquisas,
sim tenho que falar algo complicado, mas de grande importância:
Agora vamos visualizar seus rebentos na creche, é na creche! E no Brasil! Vamos ver a diferença de consumo entre as creches públicas e particulares, alimentos que mais se consome:
Depois analisaram, especificamente, os doces em massa tipo junino, doces em pasta são como esse da foto abaixo, na mesma consistência:
Neste ponto, você já deve ter se
perguntado, porque colocam tanto corante? Bem, ajeita-se na cadeira. Posso
continuar? Lá vai, os limites hoje conhecidos para corantes em doses seguras
para a saúde tem seu estudo baseados em ... adultos. Sim!!! A IDA (Ingestão
Diária Aceitável) está para adultos! O que estou oferecendo para o meu filho?
Esses produtos não foram feitos para crianças! Você deve ter pensado algo
parecido agora, e provavelmente lembrou-se de alguma coisa na geladeira que
começou a te incomodar. Mas, veja, você nem pensou no que está na dispensa
ainda.
E o pior é que não vem escrita na
embalagem do produto a quantidade de cada aditivo, apenas informa que o produto
o contém.
A IDA ainda está para adultos e
não para crianças, pelo simples fato de que ninguém vai aprovar, ao menos com
facilidade, porque não duvido de nada, estudos e testes em laboratórios com
corantes em crianças, e ainda não descobriram um meio eficiente de fazê-lo de
forma diferente desta.
Os
corantes e demais aditivos que foram apontados como os principais responsáveis
em alterar o comportamento foram: tartrazina, amaranto (é o corante não é o
cereal, não confunda!), vermelho ponceau, eritrosina, caramelo amoniacal, ácido
benzóico, ácidos sulfídrico e antioxidantes sintéticos.
Sobre os
alimentos ditos alergênicos, posso adiantar que alguns são:
Para
crianças, principalmente antes dos 6 meses:
- leite;
- ovos;
- amendoim;
- legumes;
- trigo e
- nozes.
Isso com
comprovação em 90% dos casos, lógico que há casos isolados.
Os casos menos freqüentes,
mas também muito estudados está para os alimentos, em ordem de impotância:
- peixe;
- alimentos do
mar (Incluindo algas. É, a alga! É só lembrar da alguinha do sushi, sim aquilo
é uma alga!);
- frutas
cítricas;
- melões;
- tomates;
- aipo;
- arroz;
- maçãs;
- milho; e etc.
Voltando aos aditivos, agora a
coisa fica séria! Vou te contar sobre as combinações e reações alérgicas que envolvem
medicamentos mais comuns. Simmm é algo real, pois pode ocorrer a chamada reação
cruzada, que poderia ser explicada como sendo uma combinação infeliz.
Basicamente seriam as seguintes combinações, falando das mais comuns:
Há ainda corantes que são
utilizados em medicamentos! É, isso mesmo! Devido à todos os problemas que os
corantes causam, principalmente a tartrazina, a ANVISA obriga os fabricantes a
destacar na bula e na embalagem que o fármaco contém esse corante. Você
provavelmente deve ter pensando em algo como: Corante em medicamento? Pera aí,
porque tem esse corante aí? É um remédio! Feito, teoricamente para “curar”! Não
para trazer mais problemas. Penso exatamente o mesmo.
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